Por que a Geração Y é infeliz?
Saiu um texto inteligentemente redigido no Huffington Post, falando sobre os motivos da Geração Y (ou Millennials ou galera que nasceu mais ou menos entre 1980 e 2000) ser infeliz.
Se você não lembra, essa mesma geração foi alvo de uma matéria bem longa da revista Time no começo do ano, que os chamava de Geração Me, Me, Me (Eu, Eu, Eu… mas que também poderia facilmente ser traduzida como #mimimi).
Basicamente os membros dessa geração são ansiosos (quê?), preguiçosos, alienados, gente fina (opa, valeu!) e narcisistas.
O texto do Huffington Post não traz muitas novidades em relação ao tema, mas é um dos mais bem escritos a traçar um perfil sobre essa geração que, de acordo com o autor, está fadada a ser miseravelmente triste por conta de suas “expectativas não realistas sobre as coisas e enorme resistência à aceitar feedbacks negativos”.
Se você é um Gen Y ansioso e preguiçoso e não quer ler o texto completo (que eu recomendo muito, não só pela narrativa mas também pelas imagens que contém unicórnios e flores), vamos fazer um resuminho rápido dos pontos abordados:
Por que a Gen Y é infeliz?
1 a coisa, um conceito -> Felicidade = expectativa – realidade
Os avós do Gen Y (a quem o autor chama de Lucy) viveram no período da Grande Depressão (período hardcore na economia) por isso valorizavam estabilidade econômica e carreira.
Os pais de Lucy, os Baby Boomers, foram criados pra trabalhar duro e ter uma carreira longeva. Os anos 70/80/90 foram de prosperidade econômica, o que deixou os Baby Boomers menos rígidos em relação a carreira do que seus pais.
Com essa sensação otimista de que tudo poder dar certo, os pais de Lucy a criaram com muito otimismo, passando para ela a idéia de que, como protagonista de sua vida, “ela poderia ser o que quisesse”.
O que nos leva à uma característica marcante dessa geração: Ambição.
Lucy precisa de muito mais para ser feliz do que apenas estabilidade em um trampo bacana. Ela quer seguir suas paixões e sonhos (veja o interesse por “follow your passion” ao longo dos anos)
Ou seja, Lucy quer ganhar dinheiro, mas também quer fazer algo que tenha sentido, propósito e, principalmente, que seja tão incrível como ela foi criada achando que é.
O que nos leva à outra característica importante dessa galera: eles se acham especiais.
Mas se todos são especiais, logo, ninguém é especial, correto?
Daí que quando essa galera entra no mercado de trabalho, a realidade é esfregada em suas caras: não é só porque você se acha especial que o mundo também acha. Para fazer sucesso e ter uma carreira foda é preciso trabalhar MUITO!
Tóin!
Resumindo: Expectativas recheadas de unicórnios da Gen Y – realidade = #chatiada
Ok! Agora corta para esse estudo, o qual diz que o Facebook contribui para infelicidade das pessoas.
A Gen y é ESSENCIALMENTE digital e vive sob a lógica da vida editada perfeita que compartilhamos loucamente nas redes sociais.
Então temos: pessoa criada com expectativas não realistas + se achando especial + quebrando a cara quando chega no mercado + vida incrível dos outros nas redes sociais = recalque + infelicidade
Mesmo que o início da carreira da pessoa seja igual ao do resto da geração, ainda assim ela vai se sentir frustrada achando que os unicórnios do vizinho são mais mágicos que os seus.
Oh céus, e agora?
Se você chegou até aqui e se identificou com a situação de Lucy, não precisa chorar, o autor do texto dá 3 Prozacs dicas práticas para que o miserável Gen Y consiga sair de sua espiral de tristeza:
1) Continue sendo ambicioso: O mundo está cheio de oportunidade pra quem é ambicioso e corre atrás
2) Pare de se achar especial: Porque 99% das pessoas não são, elas apenas ralam pra caramba e chegam lá.
3) Ignore o resto: Pare de olhar para o unicórnio do vizinho achando que ele é mais mágico que o seu. Ele provavelmente está passando pelos mesmos perrengues que você, só que é mais competente em editar sua vida.
Fez sentido? Então anime-se, caro Gen Y e vamos a luta! :)
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Bia Granja
youpix
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