Tumba descoberta revela a grande importância do mestre cervejeiro no Antigo Egito



Em uma descoberta realizada por um grupo de arqueólogos japoneses encontrou a tumba de Juunsu im Heb, na costa ocidental de Luxor, no Egito. A múmia não fazia parte da elite egípcia da Antiguidade, mas era o principal mestre cervejeiro de então, responsável pela fabricação e venda da já popular bebida do período raméssida de Tebas, antigo Egito.

Nos desenhos encontrados nos muros da tumba, pode-se observar a imagem da esposa e filha de Junsu, cantando e festejando com os demais familiares, em meio ao furor da “abertura da boca”, ritual funerário em que a boca da múmia era aberta para que pudesse degustar boa comida e bebida no mundo posterior.
Segundo um comunicado do gabinete  do ministro de Antiguidades do Egito, essa descoberta revela inúmeros detalhes da vida cotidiana da época, como as relações familiares e cerimônias religiosas, representando, assim, uma importante fonte de estudo das antigas civilizações.
O achado aconteceu há pouco mais de 5 anos e foi realizado por pesquisadores da Universidade de Waseda, do Japão,  em meio à limpeza de uma tumba próxima, pertencente a um funcionário do faraó Amenhotep III. Isso indica que havia uma importância social de quem produzia uma das bebidas preferidas da época que, entre outras coisas, era utilizada como oferenda aos deuses, além de substituir a água sem condições de consumo.

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El Mundo
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