Pesquisadores noruegueses, após analisarem mais de 730 mil avaliações de QI (Quociente de Inteligência), chegaram à conclusão de que as pessoas estão cada vez menos inteligentes. O estudo verificou uma diminuição de praticamente 7 pontos de uma geração a outra, sendo a última a que apresentou menor inteligência.
A pesquisa
norueguesa, realizada pelo Centro Ragnar Frisch de Pesquisa Econômica,
sugere que o ápice do Efeito Flynn foi registrado entre pessoas nascidas
no meio da década de 1970. Depois disso, verificou-se um declínio nos
índices de QI. "Esta é a prova mais convincente de uma reversão do
efeito Flynn", disse o psicólogo Stuart Ritchie, da Universidade de
Edimburgo, na Escócia, que não participou da pesquisa. "Se você assumir
que o modelo deles está correto, os resultados são impressionantes e
preocupantes", completou.
O
estudo sugere que mudanças no estilo de vida podem ser a causa da queda
nos índices de QI. Isso inclui fatores como o tipo de educação
oferecida às crianças de hoje em dia e as atividades exercidas por elas
(menos tempo gasto com leitura, por exemplo). Outra possibilidade
é que os testes de QI não se adaptaram para quantificar com precisão a
inteligência das pessoas modernas. Essas avaliações favoreceriam formas
de raciocínio que podem ser menos enfatizadas na educação contemporânea e
no estilo de vida dos jovens.
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Science Alert
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