O aumento registrado no número de avistamentos de ovnis em diversas regiões controladas pelo Exército dos Estados Unidos obrigou as Forças Armadas a estabelecer um novo protocolo de ação. Até hoje esses relatos de militares eram geralmente ignorados. Quando aceitos, não eram devidamente investigados.
Nos
últimos tempos, as Forças Armadas dos EUA foram muito questionadas pela
relativa pouca importância que deram aos objetos voadores não
identificados. A maioria dos oficiais não fala sobre o assunto,
principalmente por medo de prejudicar sua carreira.
“Recebemos
muitas informações sobre aeronaves não autorizadas ou não identificadas
que entraram em nosso espaço aéreo nos últimos anos”, declararam as
Forças Armadas em uma nota à imprensa. A aparição de ovnis acontece
“várias vezes por mês”, segundo Joseph Gradisher, porta-voz de um dos
escritórios da instituição.
O
novo protocolo não significa que as Forças Armadas acreditem que
alienígenas estejam voando no espaço aéreo dos EUA. De acordo com o
comunicado, a preocupação diz respeito a "vários relatos de aeronaves
não autorizadas e/ou não identificadas que entraram em diversas áreas
controladas pelos militares nos últimos anos". Apesar disso, Luis
Elizondo, um ex-oficial do Pentágono que pediu demissão quando o
programa militar de investigação de ovnis comandado por ele foi
cancelado, acredita que há fortes evidências de que não estamos sozinhos
na Terra. Segundo ele, o projeto interrompido identificou aeronaves
"anômalas" que "desafiavam as leis da aerodinâmica".
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El País
CNN
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