Há alguns anos atrás, uma querida amiga da família, professora e referência em educação, me convenceu a estudar magistério.
Nunca havia me imaginado como professora, nem em minhas brincadeiras na infância, mas resolvi entrar na área, afinal, segundo ela, era um curso que todas as meninas deveriam fazer, pois ensina a ser pessoa, mãe, mulher. Sempre respeitei e admirei muito meus professores, mas foi em meus 4 anos de curso que descobri os bastidores da profissão.
Ser professor é um ato de amor. Você não escolhe a profissão, ela te escolhe. Ser “professorinha” e ir até a “escolinha” “cuidar” das crianças é muito mais desafiador do que parece e ter a psicologia para lidar com os alunos é um dom para poucos. São várias as dificuldades enfrentadas no dia a dia e o descaso de quem deveria os reverenciar é ridiculamente surpreendente. Porém, entre greves e manifestações, receber um carinho, um muito obrigado, poder acompanhar o desenvolvimento e fazer parte da história de vida de pessoas, pode transformar qualquer ônus em bônus.
Escolhi não seguir por esse caminho, mas uma vez professor, sempre professor. Levo comigo momentos incríveis em sala de aula, os quais tem muito mais importância hoje, anos depois em minha vida. Fui agraciada com os melhores profissionais que poderia encontrar pelo caminho, pessoas que fizeram muito mais do que sua obrigação muitas vezes. Essa é sim a profissão mais linda e importante do mundo, pois além de ensinar todas as outras, ensina o amor, o respeito, ética e profissionalismo. Certamente em sua história, você teve um professor que não te agradou, mas mais certo ainda, você teve um professor que amou. Revire seu passado e lembre dos ensinamentos desses grandes mestres, afinal, até mesmo em uma fórmula pode-se encontrar uma grande lição de vida.
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