Coluna da Andry Simão - O Equilíbrio das Diferenças



Fato é que todos podem ser o que e como quiserem, temos nosso livre arbítrio e somos responsáveis pelos caminhos que escolhemos seguir.


Desde os primórdios da humanidade, vivemos uma cultura muito específica e conhecida por todo o mundo: a responsabilidade dos sexos. 
Homens são projetados para crescer, trabalhar, casar, ter filhos e sustentar a casa. 
Mulheres devem ser lindas moças educadas e recatadas, criadas em função do casamento, ter e educar os filhos que a vida lhe incumbir, e sua profissão, a de se dedicar inteiramente à família e as tarefas do lar. Perfeito, mas não.


A luta do feminismo pela igualdade está cada vez mais aparente, causando grande comoção pelas ruas e redes sociais. 
Esplendorosa é a ação de mulheres que cresceram e destacaram-se nas mais diversas áreas. 
Corajosas, guerreiras e independentes que saíram de sua zona de conforto para fazer a diferença e merecem todo nosso respeito e admiração. 
Mulheres que sabem o quanto são fortes e respeitáveis, mas que sabem, também, que cada ser tem sua importância. Respeitam todos que cruzarem seu caminho, afinal, se tem uma diferença entre homens e mulheres que não se deve ser deixada de lado, é justamente essa doçura e generosidade do sexo feminino em respeito ao próximo.

Porém, a luta por um tratamento digno e pela inserção no mercado de trabalho está sendo confundida pelo terrível ato do menosprezo e rebaixamento do sexo oposto. 
Tive a sorte (sim, sorte) de ter muitos amigos homens. Sempre tive mais facilidade em lidar com o sexo oposto, portanto, pude perceber o quanto são capazes de amar, respeitar, cuidar e amparar. 
Eles sofrem tanto quanto nós, mas são educados a não demonstrarem os sentimentos a qualquer um, em qualquer lugar. 
Sua presença equilibra a harmonia nos ambientes. 
Sua capacidade de raciocínio e noção de espaço se difere da nossa, sendo crucial para nos auxiliar e beneficiar em diversos pontos. 
Há muitos homens maus sim, como também há muitas mulheres más. 
Não podemos generalizar. Não é porque um ou dois representantes do sexo masculino te fizeram sofrer que todos irão. 
Não é porque sua sorte no amor é um caos que os homens são todos iguais, do mesmo modo que não é porque uma mulher fez um homem sofrer que nenhuma delas presta.

Eu, particularmente, adoro ser mimada. 
Gosto de gentilezas, de cuidado. 
Para mim, isso não é sinal de fraqueza, pois sei o quão forte sou e não preciso me desfazer de ninguém para provar isso. Fato é que todos podem ser o que e como quiserem, temos nosso livre arbítrio e somos responsáveis pelos caminhos que escolhemos seguir. 
Devemos abaixar as bandeiras de feminismo e machismo e levantar a de amor e respeito ao próximo. 
Ninguém é melhor que ninguém, somos todos iguais com nossas diferenças e peculiaridades. 
Achar o equilíbrio entre elas é essencial, é o que dá sentido à vida.  


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