China tem crash e Irã 'chora' para a OPEP

Crise global se acentua; neste segunda-feira, a bolsa da China registrou a maior queda desde 2007, ampliando a crise nos mercados de ação; o índice Shangai Composite caiu 7,25% para 3.253,275 pontos, tendo chegado a perder 9%, apesar das tentativas governamentais de incentivo à economia; neste domingo, após o preço do petróleo cair 56% no último ano, o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, também pediu um encontro urgente da Opep, que reúne os principais produtores do mundo, para deter a queda nos preços; crise chinesa e do petróleo deve pressionar o mercado acionário brasileiro, atingindo empresas como Vale e Petrobras

A bolsa da China registrou a maior queda desde 2007 nesta segunda-feira, ampliando a crise global. O índice Shangai Composite caiu 7,25% para 3.253,275 pontos, tendo chegado a perder 9%, o que corresponde à queda mais acentuada desde 2007, de acordo com a Bloomberg.
Por trás do crash estão o agravamento dos dados econômicos do país e a saída de capitais, que minam as tentativas governamentais de incentivo à economia.

Neste final de semana, o Governo chinês anunciou que vai permitir que os fundos de pensões invistam em ações pela primeira vez.

O índice Hang Seng também caiu mais de 5%. No Japão, os índices despencaram mais de 4,5%.

Queda no preço do petróleo
Neste domingo, após o preço do petróleo cair 56% no último ano, o ministro do Petróleo do Irã, Bijan Zanganeh, pediu um encontro urgente da Opep, que reúne os principais produtores do mundo, para deter a queda nos preços. O barril fechou cotado na última sexta-feira a US$ 45,46.
“O Irã (um dos principais produtores do mundo) apoia uma reunião de emergência da Opep”, disse Zanganeh.
A Argélia também defendeu uma reunião de emergência na Opep para discutir o assunto.
Leia aqui reportagem da Agência Reuters sobre o assunto: 
Por Pete Sweeney e Samuel Shen
XANGAI (Reuters) - A bolsa de valores da China despencou mais de 8 por cento nesta segunda-feira, a maior queda diária desde o auge da crise financeira global em 2007, refletindo a frustração de investidores após Pequim não anunciar novos estímulos no fim de semana mesmo depois do recuo de 11 por cento da semana passada.
A baixa desta segunda-feira, que derrubou os principais índices acionários abaixo de níveis técnicos importantes, anulou o pouco que restava dos ganhos que o mercado vinha acumulando no acumulado do ano, que chegaram a ser expressivos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, despencou 8,75 por cento, para 3.275 pontos. O índice de Xangai caiu 8,5 por cento, para 3.210 pontos, voltando aos patamares vistos pela última vez no início de 2015.
A bolsa em Hong Kong caiu pelo sétimo dia consecutivo, recuando 5,2 por cento para 21.251 pontos. Segundo analistas, o movimento foi causado pelo desempenho onshore fraco e porque investidores venderam ativos denominados em iuanes após a inesperada desvalorização da moeda chinesa em agosto.
Todos contratos futuros dos índices na China recuaram 10 por cento, limite diário, refletindo a queda dos preços das ações e apontando que ainda há dias ruins por vir.

com texto do Brasil 247

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