Saiba "os podres" do secretário de fazenda....



Uma expressão que poderia descrever muito bem o secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa é ‘eminência parda’. Segundo a Wikipedia, “em política, eminência parda é o nome que se dá quando determinado sujeito não é o governante supremo de tal reino ou país, mas é o verdadeiro poderoso...”.
Atuando no Paraná, oficialmente, desde o início deste ano, quando iniciou o segundo mandato do governador Beto Richa, Costa acumula passagens – e polêmicas – por vários Estados. E a receita parasitária que ele usa para avultar a arrecadação é sempre a mesma: aumento de impostos e tributos.

Notório por ser ‘linha dura’, Costa foi convocado para ‘salvar a lavoura’ após os desastres perpetrados nas finanças do Estado na primeira administração Richa. Desde o ano passado, desconfiava-se que o Paraná estava falido. Tanto que a ex-secretária da Fazenda, Jozélia Nogueira, revelou a existência de uma dívida de R$ 1,1 bilhão. Por outro lado, o Estado registrou, de 2010 a 2013, um crescimento nas receitas correntes de quase 50%. Mesmo com o aumento da arrecadação, o Paraná passou longe de equilibrar as contas e encerrou o ano passado com um déficit de 4,6 bilhões.
Mas não faltou dinheiro para aumentar os salários dos deputados estaduais (26%), do próprio governador e vice, do secretariado e outros. Sem falar do auxílio-moradia para o Judiciário. E não fica por aí, tem outros mimos. Além do seu salário como servidor da Receita Federal (Costa é auditor fiscal federal), ele recebe R$ 20.552,19 a mais, por integrar conselhos do Estado. E isto não é novidade no seu histórico. Quando secretário municipal da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo já era agraciado por generosos jetons. Ademais, foi da cartola mágica do secretário da Fazenda a brilhante ideia de unir os fundos Financeiro e Previdênciário da Paranaprevidência, medida descartada após a pressão dos(as) servidores do Paraná.
Polêmicas e processos – No ano passado, Costa arrumou briga, na Bahia, ao afirmar que gostaria de poder colocar quem devia ao fisco municipal no Pelourinho (local que evoca a escravidão e as chibatadas que eram dadas nos negros). Em 2012, ele teria mandado arquivar denúncias contra fiscais, seus subordinados, que podem ter causado prejuízo de até R$ 500 milhões à Prefeitura de São Paulo. No final dos anos 90, durante a gestão de José Serra no Ministério da Saúde, Costa presidiu a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Em 2008, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra ele por crime de Improbidade Administrativa em um "esquema" que teria desviado R$ R$ 56.630.323,39 da Funasa, por conta da contratação de mão de obra terceirizada, inclusive para suposto atendimento a "finalidades políticas". Segundo alguns veículos de Imprensa, Mauro Ricardo já foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2001, e pela Justiça Federal, em 2005.

extraído da APPSindicato

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