Microsoft prepara o fim do Internet Explorer


O chefe de marketing da Microsoft, Chris Capossela, revelou na segunda-feira, durante a conferência anual da empresa, que o novo navegador da companhia, chamado provisoriamente de Project Spartan, não terá a marca do seu tradicional browser, o Internet Explorer, lançado em 1995. Segundo reportagem publicada nesta terça-feira pelo site americano The Verge, a empresa está estudando um nome diferente para batizar o novo navegador do Windows 10, que será lançado no segundo semestre deste ano.

O Internet Explorer, porém, ainda não morrerá de vez. De acordo com a Microsoft, o antigo navegador continuará nos computadores de alguns clientes corporativos que atualizarem o Windows 7 e o Windows 8 para o novo sistema operacional - a migração, conforme a companhia americana anunciou em fevereiro, será gratuita. Quando esses usuários mudarem para o Windows 10, terão dois navegadores em suas máquinas: o novo browser, ainda sem nome, e a versão mais atualizada do IE.
A notícia marca o fim dos sucessivos esforços da Microsoft em defesa de seu navegador. O programa é tido como lento e pouco amigável por desenvolvedores e usuários, apesar de diversas campanhas para melhorar sua imagem. Em dezembro do ano passado, o chefe do Internet Explorer, Dean Hachamovitch, anunciou sua saída da empresa, o que deu início à reformulação do setor.
Líder por muitos anos do segmento de navegadores, sobretudo devido aos clientes corporativos, o Internet Explorer começou a perder espaço em 2012, quando o Google Chrome começou a ganhar terreno. Em maio daquele ano, segundo relatório da StatCounter, o navegador do Google chegou a 32% de participação de mercado global e ultrapassou o IE, que tinha 31%. Hoje o Chrome, segundo o mesmo veículo de pesquisa, tem 48,7% de participação e o IE, o segundo colocado, 18,91%. Mozilla Firefox ocupa a terceira posição com 16,53%.

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