Coluna do Requião Filho - OPOSIÇÃO!

O que me guiará no porvir é o debate contundente de programas sérios e viáveis para o desenvolvimento do Estado do Paraná. Por ele trabalharei incansavelmente. Documentos, ideais, projetos e argumentos serão minhas armas na batalha legislativa. Debaterei idéias e caminhos, em conjunto com a população traçaremos objetivos estratégicos, formularemos as táticas e construiremos os meios para alcançá-los, sempre objetivando o interesse público e a defesa do erário. É o que interessa.

OPOSIÇÃO! Este é o “título” que me deram antes mesmo de ser diplomado deputado estadual. Não me perguntaram e tampouco seria necessário sobre meus posicionamentos junto à Assembléia Legislativa. Para que não reste nenhum tipo de questionamento, o papel de oposição é o qual desempenharei com orgulho e muita energia.
Mas o que é ser oposição?

Com a atual conjuntura local ser oposição é ter um mandato a favor das empresas públicas, a favor dos professores e de nossas forças de segurança. Ser oposição é cobrar mais hospitais e mais investimento em saúde, é fiscalizar e exigir que o Paraná trabalhe em prol de seu povo.
Tenho acompanhado de perto a ALEP nesta última legislatura e sinto que falta ao plenário um debate criativo, incitador e mobilizador sobre a realidade do nosso Estado. A Casa deixou de questionar e fiscalizar para se tornar servil, votando projetos em troca de pequenos favores políticos. A conseqüência disto é a falta de respeito e descrédito da população para com a instituição, não reconhecendo nos deputados a capacidade de apresentar uma proposta e cobrar um governo que atue de fato na melhoria da qualidade de vida dos paranaenses.
Fazer oposição não é apenas dizer NÃO, mas sim criticar o que está errado e questionar as propostas do governo com base em informações e fatos. Fazer oposição é cobrar um programa para o desenvolvimento do Paraná, um programa com começo, meio e fim, com idéias claras e bem definidas.
O que já posso dizer de antemão é que os programas e as propostas fantasiosas apresentadas pelo atual governador não podem ser levados a sério. Tampouco acredito que meus futuros pares na ALEP acreditem neles.
Precisamos deixar claro quem faz oposição, a quem, ao que e o porquê de sua necessária e salutar existência. Faz-se imprescindível deixar de lado o cinismo e a hipocrisia. Chega de uma oposição sutil que por vezes se confunde com a situação. Chega também da oposição que é contra tudo só pelo fato de não ser ou não ter espaço no governo.
Dentro deste ideal, espero que o meu partido como um todo renuncie à política do toma-lá-dá-cá e abra mão de se apequenar como linha auxiliar de um governo que não o quer, mas o mantêm sobre suas asas a pretexto de conseguir a governabilidade almejada.
O que me guiará no porvir é o debate contundente de programas sérios e viáveis para o desenvolvimento do Estado do Paraná. Por ele trabalharei incansavelmente. Documentos, ideais, projetos e argumentos serão minhas armas na batalha legislativa. Debaterei idéias e caminhos, em conjunto com a população traçaremos objetivos estratégicos, formularemos as táticas e construiremos os meios para alcançá-los, sempre objetivando o interesse público e a defesa do erário. É o que interessa.
Vamos trabalhar por programas de governo na área da educação, saúde e segurança, sem deixar de cobrar os investimentos em infra-estrutura e na industrialização, bem como o apoio e suporte à agricultura e pecuária.
Sempre de maneira firme e clara, trabalharei junto à população para que se faça uma verdadeira Revolução no Paraná, deixando para trás a atual linha da desconstrução de programas, abandono do funcionalismo, privatização e terceirização do Estado.
Requião Filho

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