Arqueólogos encontram cabeça de esfinge em mausoléu grego

A cabeça de uma esfinge é vista no sítio de uma escavação arqueológica na cidade de Amphipolis, na Grécia

Uma cabeça de esfinge em mármore, bem preservada, foi encontrada em um mausoléu na antiga cidade grega de Anfípolis, na região da Macedônia, informou nesta terça-feira o Ministério da Cultura do país. A peça pertence a uma das imagens achadas na entrada do mausoléu, no nordeste da Grécia. É mais um achado que pode ajudar a desvendar o mistério que cerca o mausoléu: encontrado em 2012, ainda não se sabe quem foi enterrado ali.

O túmulo suntuoso foi considerado pelos pesquisadores um dos principais achados do período de Alexandre, o Grande, e pode ser o maior já descoberto no país. A cabeça de mármore tem 60 centímetros de altura, o nariz levemente danificado e apresenta "restos de coloração vermelha", segundo o comunicado. No mesmo local foram encontrados fragmentos das asas da esfinge.

Mistério – As escavações tiveram início em 2012, e os arqueólogos ainda discutem de quem seria a tumba: Roxane, mulher persa de Alexandre; Olímpia, a mãe do rei; ou um de seus companheiros ou generais. A possibilidade de o próprio Alexandre estar enterrado na tumba é praticamente nula. Após sua morte, aos 32 anos, na Babilônia, seus restos mortais foram levados para Alexandria, Egito.
Desde agosto passado foram encontradas neste mausoléu da época helenística duas imponentes esfinges, um mosaico de piso, colunas esculpidas, dois ornamentos em forma de mulher de mais de dois metros de altura e um importante mosaico que representa o rapto de Perséfone por Plutão.
Os pesquisadores esperam poder elucidar o segredo do mausoléu de Anfípolis até o final de outubro. De acordo com o Ministério da Cultura, o monumento data de 300 a 323 A.C..

(Com Agência France-Presse e Reuters)

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