PR-323: “Duplicação tem que ser feita sem pedágio”, defende Requião

Candidato criticou o modelo de Parceria Público-Privada proposto pelo atual governo para realização da obra.

A duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, é um dos pedidos mais fortes das regiões Norte e Noroeste do Estado. Mas a proposta do atual governo, de estabelecer uma Parceria Público-Privada com cobrança de pedágio para realizar a obra, foi criticada nesta quinta-feira (11) pelo candidato ao governo estadual pela coligação Paraná com Governo (PMDB/PV/PPL), Roberto Requião.
 
“A obra é fundamental para a população e vamos fazer, mas sem praças de pedágio”, ressaltou.
Para garantir uma tarifa mais baixa nas quatro praças de pedágio que vão ser criadas, o governo Beto Richa (PSDB) se comprometeu a ajudar a pagar a obra, destinando até R$ 95,7 milhões por ano, pelas próximas três décadas para a empresa vencedora da licitação. Ou seja, o usuário não paga na tarifa, mas vai arcar com os custos da mesma forma.
 
Durante entrevistas nas cidades de Cianorte e Umuarama, Requião relembrou a duplicação da estrada entre Cascavel e Toledo. 
 
“A rodovia é federal. Eu não fiquei perguntando de quem era a responsabilidade, quem tinha que fazer a obra. Pessoas morriam naquela estrada e a duplicação era urgente. Fizemos com recursos do Estado, sem cobrança de pedágio. É o mesmo modelo que faremos na PR-323. Isso que querem fazer, com pedágio, é trambique”, afirmou.
 
O fluxo diário na PR-323 oscila entre 31 mil veículos na saída de Maringá e 4 mil nos trajetos menos usados. Atualmente em pista simples, com poucas opções para ultrapassagem e acessos complicados em perímetros urbanos, a rodovia registra cerca de 60 acidentes mensais, com média de quatro mortos ao mês. De acordo com o DER-PR, a rodovia apresenta o maior índice de acidentes e o maior número de mortes no Paraná. 
 
Assessoria de Imprensa Requião/Marcos Martins

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