O caos na Segurança Pública, causado pelo atual governo, não tem fim. Os agentes penitenciários do Paraná anunciaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (29) em todo o Estado. Somente os serviços considerados essenciais, como alimentação dos presos, emergências médicas e cumprimento de ordens judiciais vão ser mantidos.
A
principal reivindicação da categoria é em relação à segurança. “Os
agentes estão com medo de trabalhar. Nós estamos clamando por segurança e
esperamos que o governo atenda algumas demandas, como o aumento da
segurança com a presença da Polícia Militar na PEL II, em Londrina; na
PEF II, em Foz do Iguaçu; na PEFB, em Francisco Beltrão; e na PEP II, em
Piraquara, que são as penitenciárias mais críticas”, afirmou o
presidente do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do
Paraná), Antony Johnson.
A
pauta de reivindicações dos agentes traz ainda a ampliação de vagas no
sistema penitenciário, a ampliação do grupo de intervenção tática em
todo o Paraná, o retorno da capacidade de lotação original das unidades
penais, o envio da regularização da aposentadoria especial para a
Assembleia Legislativa, a aquisição de equipamentos de segurança, como
algemas, cadeados e rádios comunicadores, a automatização da estrutura
das unidades penais e a criação de um plano de saúde de atendimento
psicológico para os agentes.
O
Paraná tem cerca de 3,6 mil agentes penitenciários. De acordo com o
Sindarspen, 31 profissionais foram feitos reféns em 20 rebeliões no
Paraná nos últimos nove meses. A última rebelião foi no dia 16 de
setembro, na Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II). Dois
agentes foram mantidos como reféns.
Assessoria de Imprensa Requião/Marco Martins
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