Seis erros para você não cometer na reta final do Enem
A uma semana da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
os nervos começam a ficar à flor da pele e, sob pressão, alguns
candidatos cometem erros comuns, mas que podem ser fatais para um bom
desempenho na avaliação. Virar madrugadas estudando, turbinar estudos
com doses cavalares de cafeína e investir tempo naquele conteúdo
complexo de física que raramente aparece na prova são alguns deles.
Para evitar que esses erros se repitam, o site de VEJA consultou os
coordenadores Alberto Francisco do Nascimento, do Anglo, e Augusta
Aparecida Barbosa, do Cursinho XI, que apontaram uma lista de tropeços
comuns nesta fase. Confira a lista e não caia nessas armadilhas:
Estudar demais
O hábito de deixar tudo para a última hora pode levar alguns candidatos
ao desespero às vésperas do Enem. Candidatos pouco preparados podem
tentar aprender tudo o que não conseguiram até então em poucos dias,
virando madrugadas atrás do prejuízo. A prática não é recomendada por
especialistas. “Virar a madrugada é um erro, porque o aluno perde o
sono, se descontrola e se descompensa fisicamente” afirma a coordenadora
do Cursinho XI, Augusta Aparecida Barbosa. O recomendável é estudar
cerca de quatro horas por dia, intercalando 50 minutos de cada
disciplina.
Investir em conteúdos que não domina
Se o candidato não conseguiu estudar todos os assuntos cobrados na
prova, a última semana não é a data adequada para aprender conteúdos
novos, especialmente se forem complexos. “O estudo é uma atividade
lenta, de médio a longo prazo, não a curto prazo. Se estudou, mantenha o
ritmo de estudo. Se não, tente fazer uma pequena revisão e um estudo
genérico”, explica o coordenador de vestibular do Anglo, Alberto
Francisco do Nascimento.
Não cuidar da saúde
Dormir mal, tomar café em demasia ou calmantes um dia antes da prova
para acalmar os nervos são péssimas atitudes para a última semana antes
do Enem. O ideal é descansar, manter uma alimentação equilibrada e não
usar medicamentos ou outros subterfúgios para dormir ou se manter
acordado, pois podem prejudicar o organismo. “O mais certo é prestar
atenção na alimentação, procurar estar fisicamente bem e não perder o
ritmo de estudo. O aluno que vai prestar a prova tem que aguentar ficar
lá, têm muita coisa para ler, precisa estar bem disposto”, afirma
Augusta Aparecida Barbosa.
Ficar muito nervoso
Os nervos não são bons aliados na hora de fazer uma prova, pois o
nervosismo pode fugir do controle e atrapalhar o raciocínio do
candidato. A preparação para a prova exige treinar o domínio do
estresse, para não deixar que ele atrapalhe no momento mais importante.
“É preciso relaxar, não ficar estressado, evitar decorar fórmula de
última hora, acho que isso ajuda a fixar o conteúdo. Um dia antes, ele
deve parar, se acalmar para encarar a prova com sossego e dormir bem”,
aconselha a coordenadora do Cursinho XI.
Não ir visitar o local de prova antes
Todo ano, o mesmo show se repete: candidatos atrasados chegam correndo
às portas das escolas que aplicam o Enem e ficam do lado de fora. Para
evitar esse tipo de situação, é preciso se planejar com antecedência e
visitar o local da prova um dia antes. “O que deve ser feito: visitar
local de prova, calcular tempo de percurso, jogar fator de segurança em
cima, dormir cedo, acordar cedo e não ir fazer a prova sem comer,
porque cai o rendimento”, diz Alberto Francisco do Nascimento, do Anglo.
Não preparar o material antes
O participante do Enem deve ter em mãos um documento de identidade e uma
caneta preta de tubo transparente. Outros materiais, como celular,
lápis, borracha e lapiseira, devem ser guardados no porta-objetos que é
distribuído a todos os candidatos e deve ficar guardado embaixo da
carteira. Se a caneta não funciona ou o candidato esqueceu a identidade,
a responsabilidade é dele. Por isso, o coordenador de Vestibular do
Anglo aconselha os alunos a deixarem pronto o material antes da prova.
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