Estamos todos de olhos bem abertos nas manifestações que estão acontecendo no país nos últimos dias.
Pois sobre elas, eu tenho uma coisa pra dizer: CUIDADO
Não é com a polícia não, ela é só a ponta do iceberg do que está para acontecer. Venham comigo e vejam duas notícias:
Veja a notícia clicando AQUI
Nacionalismo:
A mesma mídia que estampou os jornais de terça-feira com a imagem da violência que aconteceu na frente da Casa do Governador, ao final de uma passeata que havia sido maravilhosa, publica agora uma foto lindinha de um menino segurando a bandeira do Brasil.
E a manchete: “Sem guerra, a ordem da polícia é de confronto ZERO”.
Após do protesto de hoje, em qualquer matéria que você lê no jornal online vai encontrar a separação clara entre vândalos e manifestantes.
Entre “brasileiros que lutam por um país melhor” e “baderneiros”.
Entenderam que a manifestação não se resume à baderna e que esses são vândalos isolados? NÃO! Eles não estão do nosso lado e atendem aos interesses de algo muito maior.
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Observe agora as capas dos jornais de hoje:
Eu, nesse momento:
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E enquanto um coro ecoa por todo o país, pedindo o impeachment da presidenta Dilma e o fim do governo PT, rola na boca pequena a regulamentação de uma lei que já deveria ter sido regulamentada desde 1988:
Veja a notícia clicando AQUI
Moralismo:
Isso significa que se um presidente ou vice-presidente sofrerem impeachment depois de terem completado metade do mandato (Dilma já completou) as eleições não serão feitas via voto popular, mas sim por votação indireta na câmara dos deputados e dos senadores.
E quem são maioria nesses lugares? Sim, eles, os conservadores e fundamentalistas religiosos! Por isso a aprovação repentina dessa galera ao movimento que no início da semana era considerado anarquista.
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Espontaneísmo:
E hoje tivemos a demonstração clara disso, vários manifestantes de esquerda tiveram suas bandeiras rasgadas em todo o país, violência justificada com o argumento de que esse é um movimento do povo pelo povo, que não podemos ter partidos envolvidos.
Mas o que ninguém se atentou é que são esses partidos de esquerda os responsáveis pela criação dessa manifestação, foram esses grupos os que iniciaram o protesto e são eles também os que estavam hoje e segunda-feira com propostas concretas acerca do que se lutava.
Sobre a manifestação de São Paulo, existem especulações quanto à criação da manifestação (clique AQUI para ler), mas o discurso permanece sindicalista a fim de atrair a atenção dos proletariados, do povão mesmo. Mesmo que exista a possibilidade de ser falso.
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Todos foram outshineados por misses que vão à passeata sem sair do salto, jovens bombados bebendo suas cervejas gritando “Feliciano viado!” e uma quantidade absurda de pessoas que como único argumento tinham o clamor por um “Brasil contra a corrupção”… e alguém é a favor?
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Um golpe nos modelos do Golpe de 64 se aproxima. Estão lutando por uma falsa-democracia.
O apartidarismo permite que os partidos se manifestem num protesto (a bandeira tem um errinho mesmo). Entretanto, o teor ANTI-partidarista dessa manifestação é um prato cheio para que se acabe com o pluripartidarismo e se reduza o poder político da esquerda, usando você, massa de manobra que grita pelo fim da corrupção, como argumento.
“É o povo quem tá pedindo”, dirão eles, assim como era o povo quem estava pedindo por ordem em 1964. Lembram da ordem de confronto zero que eu postei lá em cima? Pois então, o povo, com medo da anarquia devido às brigas internas, ao vandalismo e aos arrastões, vai clamar pelo choque de ordem.
Observem o recorte de jornal:
Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964:Ainda não está convencido? Olha só o que Bolsonaro publicou em seu Twitter:
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”
Jair Bolsonaro @DepBolsonaro
Em entrevista em 2012, Bolsonaro já era CONTRA aumento das passagens, e hj CONTRA infiltrados partidários q depredam. https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vwtwnkYkuQI
Para ele, deputado de extrema direita, quem vocês acham que são os infiltrados?
Lógico, os esquerdistas e anarquistas. Mas não foram os esquerdistas que criaram o movimento? Como podem ser eles os infiltrados?
Pois é, tentativa clara de inversão de papeis. Afinal, é muito mais fácil fazer o próprio povo se revoltar contra o governo e tomar ódio dos partidos de esquerda por extensão, e assim tomar o poder.
Esquerdista de bermudinha de marca fazendo hang loose? Abram o olho, capixabas!
babado certo
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