Existe vida em Vênus, segundo cientista russo


Um cientista russo afirma ter encontrado vida em Vênus, o segundo planeta na escala do Sistema Solar e o mais quente entre aqueles que orbitam o Sol.
Leonid Ksanfomaliti, do Instituto de Pesquisas Espaciais da Academia de Ciências da Rússia, reanalisou fotos tiradas em 1982 pela sonda Venus-13 para fazer essa constatação.
Ksanfomaliti disse que as imagens mostraram um corpo com formato de escorpião, composto por um disco e uma “borda negra”, que, segundo ele, moveu-se, como mostram as imagens registradas pela sonda. As informações foram publicadas no jornal russo Solar System Research e reportadas pela versão online do jornal britânico Daily Mail.
Segundo o cientista, autor de diversos livros publicados na área, os supostos seres registrados pela Venus-13 “emergem, flutuam e desaparecem” e contam com características morfológicas que permitem dizer que eles estão vivos.

Dois planetas, dois destinos

Até agora, não há registros de vida em Vênus. A superfície do planeta pode chegar a uma temperatura de 464 graus celsius, o que elimina boa parte das chances de isso acontecer. Apesar de sua similaridade com a Terra em tamanho e estrutura, o planeta conta com uma atmosfera tóxica que retém o calor em um efeito estufa constante.
Os cientistas não descartam a possibilidade de existir vida em Vênus, mas a maioria das pesquisas sobre o planeta se concentra nessa hipótese de existência apenas em um passado distante, antes do efeito estufa criado pelas altas temperaturas que existem hoje.
De acordo com o professor Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Terra e Vênus podem ter começado da mesma forma há milhares de anos. Ele não rejeita a possibilidade da Terra ter possuído a atmosfera igual a de Vênus, com dióxido de carbono, e nem de Vênus ter possuído água.

Missão americana

A Agência Espacial Americana enviou a sonda Magalhães em 1989, sete anos depois de a sonda russa ter visitado o planeta. A NASA conseguiu imagens muito mais detalhadas da superfície e não encontrou seres vivos nos registros enviados pelo aparelho.
A Magalhães mapeou 84% da superfície de Vênus com resolução 10 vezes melhor do que a da missão russa, valor que subiu para 98% no rastreamento feito em 1992.

Via Láctea pode ter bilhões de planetas habitáveis

Ao contrário do que muita gente pensa, a Terra não é o único planeta que possui condições de abrigar seres vivos. Pelo menos é isso que muitos astrônomos estão afirmando após analisar uma região da Via Láctea conhecida como Goldilocks. Segundo os estudos, há pelo menos 10 bilhões de estrelas que poderiam ter planetas orbitando em sua volta – todas indo muito além dos limites do Sistema Solar.
Segundo relatado pelo Daily Mail, grande parte desses planetas pode ter temperaturas razoáveis – não muito altas nem muito baixas – para permitir a presença de água líquida e abrigar seres vivos. Mesmo assim, pesquisadores britânicos na Universidade de Saint Andrews dizem que ainda não é possível afirmar qual a densidade ou o tamanho desses planetas, devido à distância da Terra.
Mas é necessário deixar muito claro: mesmo com condições climáticas e possibilidade de água líquida, são remotas as chances de existir vida com a evolução similar à presente na Terra. Por essa razão, dificilmente seriam encontradas formas de vida humana nos planetas que estão além do Sistema Solar.

Um comentário:

  1. Vamos mandar o prefeito pra lá, para receber o premio de maior venusiano do século.


    nilceusemcensura.

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