É proibido mudar uma lei injusta em Colombo?

Wilson Vieira, vereador Waldirlei Bueno e vice-prefeito de Colombo Ademir Goulart

Fico aqui pensando, e se não pudéssemos mudar as leis que denigrem e acabam com a verdade?
Já imaginaram se as leis fossem imutáveis?

Vamos voltar a Roma antiga, aonde ser cristão era crime punível com a morte, se fosse cristão, morria, esta era a lei.
No Egito, o povo de Deus era escravo, esta era a lei.
No Brasil colonial, o negro era escravo, esta era a lei.
No início do século passado, mulher não podia votar, esta era a lei.
E quantas outras leis injustas e cruéis já existiram neste mundo?
Agora, em Colombo, um pequeno grupo de pessoas, que acredito mesmo, que estejam mal instruídas, são contra a anulação de uma lei fraudulenta, que foi aprovada em 2009, única e exclusivamente para inventar uma ficha suja para Beti Pavin.
O GRAU (Grupo de Amigos Unidos), liderado pelo amigo Hélio Costa, tem se manifestado de forma efusiva, contra a anulação desta lei fraudulenta.
Sempre respeitei e respeitarei o direito de ser oposição, porém, precisamos colocar de lado o ódio irracional e respeitar a vontade da maioria.
Me corrijam se eu estiver errado, aprendi que a democracia é a vontade da maioria que prevalece, um sistema em que todos votam e a maioria é quem vence e determina a vida de todos.
Agora, por uma conveniência de ocasião, teremos que abolir a democracia e aceitar a vontade de uma micro-minoria que não aceita a mudança de uma lei injusta?
Vamos ter os pés no chão gente, vamos racionalizar, cérebro foi feito para pensar..
Somos um país democrático, aonde a vontade da maioria prevalecerá sempre.
Não vivemos numa ditadura ou em uma monarquia, em que uma minoria determina o que a maioria deve fazer.
Querem ser oposição? Ótimo, só não sejam uma oposição tacanha, que brada aos 4 ventos que é contra que se mude uma lei, só para sua conveniência.
Imaginem se vivessemos em um mundo em que as leis fossem imutáveis?
As leis devem sim mudar, mudar para melhor, mudar para atender a maioria da população, mudar para corrigir erros cometidos, mudar para evoluir.
Volto a deixar claro aqui, que considero o GRAU uma crescente vertente de opinião, uma verdadeira nova via para manifestação popular, agora, dizer que uma lei não pode mudar? Que uma lei não pode ser alterada?
Não é por aí o caminho.
O legislativo deve sim, elaborar leis, alterar leis, extinguir leis, rever as leis, ou não teria razão a sua existência, bastaria seguirmos as leis feitas a mais de 2000 anos. Então, teríamos que tipo de mundo?
A mudança sempre deverá se fazer necessária, mudar e melhorar sempre. 
E para constar e não deixar qualquer dúvida, as mesmas contas foram aprovadas com ressalva pelo Tribunal de Contas do Paraná, quem de direito pode dar parecer sobre contas públicas no nosso Paraná. 
Quero felicitar aqui os vereadores Pelé, Waldirlei Bueno, Renato da farmácia, Renato Lunardon, Sérgio Pinheiro, Dolíria Strapasson, Vagner da aviação, Pastor Antônio, Sidinei Campos, Ratinho de Colombo, Alan Tattoo, Gil Gera, Eurico Dino, Nivaldo Paris, Marquinhos Berlesi e Luiz LD. Que votaram pela anulação de uma lei injusta e fraudulenta, restituindo a Beti Pavin a sua dignidade como mulher e cidadã, injustamente caluniada por um ato promíscuo da câmara dos vereadores em 2009.
Isso é democracia, isso é justiça, isso é agir de acordo com a vontade da maioria da população.
Outra coisa, o vereador Clodoaldo Camargo, disse que os novos vereadores que votassem pela anulação da lei, assinariam atestado de burrice.
Não é por aí o caminho rapaz, você é vereador de 1º mandato e deve prezar pelo respeito aos seus pares e aos políticos em geral. Uma coisa é o povo se manifestar em público, a outra, é usar o parlamento da câmara para proferir palavras de baixo calão.
Sou ativista político, dirigente partidário e presidente de um partido político, se você fosse de meu partido e agisse assim na câmara, eu pediria que você fosse mandado para o conselho de ética, por quebra de decoro parlamentar.
Temos que respeitar as instituições e seus representantes eleitos democraticamente pela maioria dos eleitores. Podemos falar o que quisermos nas ruas e em locais públicos sim, porém respeitar o parlamento legislativo.
Vejam a minha conversa com o vereador Waldirlei Bueno e com o vice prefeito Ademir Goulart, sobre a conduta errônea do vereador Clodoaldo:

E deixo o espaço aberto para dirimir dúvidas e quaisquer possíveis respostas de quem se sentir ofendido com minha publicação!